terça-feira, 6 de maio de 2014

Componentes da Unidade Central de Processamento – CPU



 
Unidade Logico-Aritmética:  Executa as principais operações lógicas e aritméticas do computador. Soma, subtrai, multiplica e divide, determinando se o número é positivo, negativo ou se é zero.

Unidade de Controle: Todos os recursos são gerenciados por uma unidade de controle, cuja função é coordenar todas as atividades do computador. Responsável por gerar sinais de controle para o sistema de computador ou própria CPU. Determina a execução e interpretação das instruções e controla o fluxo de dados.

Registradores: Formam um pequeno espaço de endereçamento com pequena capacidade de armazenamento e acesso rápido. O armazenamento em registradores é temporário. São dispositivos que servem como endereços para os operadores presentes em cada operação. O número de registradores em um computador é função de cada modelo (de uns poucos a mais de uma centena).

Unidade de Gerenciamento de Memória: é um dispositivo de hardware que traduz endereços virtuais em endereços físicos. Na MMU, o valor no registo de re-locação é adicionado a todo o endereço lógico gerado por um processo do utilizador na altura de ser enviado para a memória. O programa do utilizador manipula endereços lógicos; ele nunca vê endereços físicos reais.

Unidade de ponto flutuante: Nos processadores atuais são implementadas unidades de cálculo de números reais. Tais unidades são mais complexas que a Unidade Logico-Aritmetica e trabalham com operandos maiores, com tamanhos típicos variando entre 64 e 128 bits.

O Clock: Todas as atividades em um computador devem ser sincronizadas. Aí entra o clock, que sincroniza as tarefas do computador, sendo que a cada pulso dispositivos executam suas tarefas, param e vão para o próximo ciclo do clock. A medida do clock é feita em hertz, onde cada hertz representa o número de ciclo de clock por segundo. Cada ciclo passa de 0 (condição inicial) a 1 a uma taxa fixa. Seum determinado equipamento trabalha a 100Hz, quer dizer que ele consegue executar 100 operações de ciclo por segundo. Em um processador existe o Clock Interno, que é a frequência que os processadores trabalham, porém existe o clock externo, ou FSB (Front Side Bus - Barramento Frontal), que existe devido às limitações físicas. No caso o processador não pode se comunicar na mesma velocidade de seu clock interno. Assim, no caso de comunicação entre ambos, é utilizado o clock externo, que é de menor frequência. É importante deixar claro que mesmo dois fabricantes de processadores afirmando que o clock interno de seus processadores são iguais, a arquitetura interna de cada um dos processadores é diferente, dando um rendimento diferente entre os dois processadores.


Memória cache: Nos processadores existem um tipo de memória chamada Memória Cache, um tipo de memória estática, muito mais cara, maior fisicamente e de maior consumo de energia que a memória convencional. Esta memória consegue trabalhar no mesmo clock do processador, porém são inviáveis devido aos fatores apontados anteriormente. 
Quando um processador precisa ler dados da memória RAM, um circuito carrega blocos muito utilizados da memória RAM para a memória cache. Em seu próximo passo, o processador consultará primeiramente a memória cache permitindo que os dados sejam processados com maior eficiência. Caso o dado não seja encontrado na memória cache, aí sim o processador busca os dados na memória RAM, sendo este processo mais lento.

Núcleos do processador: Até um período não tão distante, usuários conseguiam medir a velocidade de um processador por seu clock, porém isso se tornou um problema, pois conforme aumentavam o clock dos processador, mais este gerava calor, e um desgaste acontecia nos processadores. Para solucionar o problema do aumento de desempenho dos processadores, foi adotada uma característica.



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